segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Os roubos de gasóleo nas Piscinas Municipais

Pela 2ª vez, no espaço de 3 semanas, as Piscinas Municipais foram assaltadas.
Se da 1ª vez nada roubaram, agora, levaram um computador de serviço. Para além deste prejuízo, ficaram as portas arrombadas e um cofre, que não conseguindo abrir, deitaram ao chão.
O caso ficaria por aqui se não fosse o caso de, após o 1º assalto, nada ter sido feito, pela Câmara, para evitar a sua repetição. Hoje, com a tecnologia existente, é muito fácil instalar câmaras de vigilância e alarmes que alertariam as autoridades e gravariam a acção dos meliantes.
O desinteresse lavra em todos os quadrantes da intervenção camarária: património destruído e abandonado, obras mal executadas mas bem pagas, dinheiros gastos em festas e festanças que nada trazem de útil nem de relevante ao Concelho, espaços desportivos abandonados e degradados, utilização abusiva de viaturas municipais, incumprimento da lei das acessibilidades a deficientes, falta de controlo no cumprimento de horários de trabalho, consumidores que não pagam a água que consomem nem pagam taxa de esgoto e de recolha do lixo, falta de fiscalização eficaz das obras, construção de obras não licenciadas, etc.
Mas, o pior, é a incapacidade de resolver coisas tão comuns, como seja, a vedação dos depósitos de combustível, gasóleo, que serve para aquecer as águas das Piscinas Municipais. Já, por várias vezes, foram roubados centenas de litros de gasóleo sem que tenham sido tomadas medidas para evitar tal situação. Só há quinze dias, depois do 1º assalto, o Presidente da Câmara mandou o serralheiro ao local para tirar as medidas da vedação, mas, ainda não foi colocada.
A decisão peca por tardia, e, só aparece, depois de muitos roubos.
Pelos vistos, roubar o combustível, é muito fácil:
- Entra-se pelo portão que se encontra sempre aberto, colocam-se as viaturas ou os recipientes junto aos depósitos e...é só chupar pelo tubo. E lá voam mais umas centenas de litros e mais uma fatia do orçamento pago por todos nós.

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