sábado, 31 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS

A
todos
aqueles
que gostam
de dormir mas
que se levantam
sempre de bom humor.
Aos que se saúdam com um
beijo. Aos que trabalham muito
e se divertem mais ainda. Aos que
conduzem com pressa mas não buzinam
nos semáforos. Aos que chegam atrasados, mas
não inventam desculpas. Aos que apagam a televisão
para uma boa cavaqueira. Aos que são duplamente felizes,
fazendo só metade. Aos que se levantam cedo para ajudarem um
Amigo. Aos que vivem com o entusiasmo de uma criança e a sabedoria
de um adulto. Aos que vêem tudo preto só quando está tudo escuro.
Aos que não
esperam
pelo
Natal
para
serem
melhores
- Homens e Mulheres –

UM FELIZ 2012

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A Coerência dos Incoerentes!

Finalmente, a Câmara Municipal, comprou uma viatura especial para limpeza de fossas e desobstrução das redes de esgotos. Digo finalmente, porque, contabilizado o serviço efectuado por uma empresa da especialidade, durante quase 10 anos ou mais, os custos da facturação, não andará muito longe dos 600.000/700.000 euros, ou mais. Durante anos habituámo-nos a ver, estacionados na Lameira, os carros de aspiração, que, muitas vezes ali estavam durante semanas.
O que se segue, foi escrito por mim e tornado público em Maio de 2008 e em Fevereiro de 2009. Para além das críticas que fiz á falta de controlo por parte da Câmara, no que dizia respeito ao número de horas de trabalho dos carros de limpeza e do volume de lamas transportadas, o que estava em causa era também a fortuna que todos os anos se pagava, sempre á mesma empresa. Claro que, como habitualmente, o que eu disse caíu em saco roto, apenas porque a ideia não tinha saído de uma das cabeças iluminadas do Presidente da Câmara ou dos Vereadores do PSD.
Passados estes anos e mais umas centenas de milhares de euros pagos á mesma empresa, compraram, finalmente, uma viatura adaptada para o efeito. Ora, na altura da minha proposta, em Fevereiro de 2009, esta foi recusada com a justificação que, a compra e o trabalho executado pelos serviços camarários, "iria agravar os custos".
Agora, com a crise geral á vista e com menos recursos financeiros, a Cãmara já entende o contrário! Isto chama-se a COERÊNCIA DOS INCOERENTES!

2008/05/08
Será isto uma boa gestão?
A maioria PSD/PP que governa a nossa Câmara Municipal, deveria justificar o escândalo da fortuna que gasta anualmente com a limpeza das fossas sépticas por uma empresa sedeada em Viseu e que tem, pelos vistos, o monopólio de tais trabalhos.
Em 2004 foram facturados 60.150 euros, em 2005, 72.826 euros, em 2006, 78.570 euros e em 2007, 77.700 euros, num total de 289.246 euros.
Feitas as contas, são quase 60.000 contos de trabalhos prestados em quatro anos.
Se a Câmara adquirisse uma viatura equipada para este feito, custar-lhe-ia cerca de metade, que poderia pagar em 5 anos, e, ainda poderia executar este tipo de trabalhos para outras Câmaras vizinhas arrecadando uma boa receita. Desta forma reduziria os seus custos de funcionamento e as despesas correntes, aumentava o património, fazia novas receitas e teria sempre à mão este equipamento para utilizar dentro das suas conveniências.
ALÉM DE QUE RESTARIA MAIS DINHEIRO PARA INVESTIR NO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO.


PROPOSTA
Gabriel de Albuquerque Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta:

Nos últimos 5 anos, os montantes gastos na limpeza de fossas sépticas, atinge números elevadíssimos e injustificáveis numa gestão rigorosa dos poucos recursos da Câmara Municipal. De facto, começa a ser escandaloso que não tenham sido tomadas medidas para encontrar uma solução mais económica para efectuar serviços que não podem deixar de ser realizados.
O monopólio de tais trabalhos tem sido dado à firma Carvalho e Lopes, Lda, de Viseu, que facturou, nos últimos anos, os seguintes montantes: em 2004, 60.150 euros; em 2005, 72.826 euros; em 2006, 78.570 euros; em 2007, 77.700 euros; e, em 2008, cerca de 77.000, num total que ronda os 360.000 euros.
Feitas as contas, são quase 72.000 contos de trabalhos prestados em cinco anos, por apenas uma empresa.
A forma mais ajustada e mais correcta, seria a aquisição de uma viatura completamente equipada, num investimento inter-municipal entre as Câmaras que compõem a ADD - Associação de Desenvolvimento do Dão. Esta ideia, que deveria ter sido posta em prática há alguns anos, não teve ainda concretização, e, o resultado, está à vista: pagamos anualmente uma fortuna por uma prestação de serviços que poderiam ser executados numa acção conjunta de vários municípios, reduzindo custos e meios.
Os montantes, entretanto pagos pela Câmara de Penalva do Castelo, são, por si só, suficientes para adquirir uma viatura equipada para este feito. Este equipamento custar-lhe-ia cerca de metade dos valores pagos à empresa Carvalho e Lopes, Lda. Acresce ainda o facto de poder pagá-lo em 5 ou 6 anos, e, ainda executaria trabalhos para as Câmaras vizinhas arrecadando uma boa receita. Desta forma, mesmo agindo isoladamente, reduziria os seus custos, aumentava o património, gerava novas receitas e teria sempre à mão este equipamento para utilizar dentro das suas conveniências.
Assim, proponho que a Câmara Municipal, adquira uma viatura pesada, equipada para o efeito, de modo a minorar, no futuro, os custos com as limpezas das fossas sépticas particulares e públicas.
Proponho ainda, a elaboração de um Regulamento que defina as condições e os montantes para permitir a sua utilização por outros municípios e particulares, de forma a rentabilizar os equipamentos.

Penalva do Castelo, 6 de Fevereiro de 2009

O Vereador
GABRIEL COSTA


ESTA PROPOSTA FOI REPROVADA PELA MAIORIA PSD/PP COM O ARGUMENTO QUE OS CUSTOS DESTES SERVIÇOS SERIAM AGRAVADOS

terça-feira, 28 de junho de 2011

VAMOS GANHAR UM TELHADO NOVO!

Ontem, tive de ir ao Lar da 3ª Idade e, por mero acaso, encontrei o Provedor da Misericórdia, que por amabilidade, me foi mostrar as obras que ali decorrem. Tinha a ideia que eram meras obras de beneficiação e modernização das instalações - que, já antes destes trabalhos, eram muito boas.
Na verdade, as obras, que são de vulto, para além da ampliação e modernização necessárias, têm também, uma qualidade muito alta e, sobretudo, ao nível do conforto e da segurança dos idosos, creio que serão exemplar. Estes trabalhos melhorarão as condições de trabalho e assistência aos utentes.
Mas, não há bela sem senão!
Ao nível das coberturas, o que está previsto para o edifício antigo, é apenas uma limpeza e substituição das telhas partidas, que, apesar de terem apenas cerca de 20 nos, já se encontram bastante danificadas. Ora, o ideal, era que - uma vez que se está a mexer em tudo - o telhado fosse substituído, em toda a área do edifício existente, e, colocar uma cobertura melhorada ao nível térmico, idêntica à que foi aplicada na zona da ampliação. Desta forma, e dado que a nova cobertura é em chapa de zinco puro, assente sobre um painel de roofmate com 8 centímetros, teríamos muitas décadas sem ser necessário haver obras no telhado, para além do enorme benefícios em termos térmicos, que ajudariam a poupar muito dinheiro, que hoje é gasto no aquecimento e no arrefecimento do ambiente. Melhoraria a temperatura ambiente, protegendo o interior dos excessos e proporcionaria melhores condições de habitabilidade aos idosos.
No decorrer da conversa, o sr. Ferreira da Silva informou-me que tal mudança representaria um encargo de cerca de 60.000 euros, dada a extensão das coberturas a substituir, e que a Misericórdia, não tem possibilidades financeiras de se meter nesta obra. De facto, dada a necessidade de adequar as instalações à nova legislação - e ao facto de haver muitas obras a mais por se estar a requalificar um espaço antigo - o orçamento inicial foi já há muito ultrapassado.
Agora, vamos lá pensar como Penalvenses:
Será que não é altura de se pedir, a quem pode, mais um apoio?
Claro que é! A Câmara Municipal, que sempre arranja dinheiro para festas e festinhas, não poderá - mesmo que seja metade este ano e metade para o ano que vem - comparticipar este melhoramento?
Sabemos que está a comparticipar com 10% do valor das obras. Mas não poderá arranjar um apoio extraordinário dadas as circunstancias? Na verdade, outras instituições relevantes, mas com menos peso na criação de postos de trabalho e menos peso social, têm beneficiado de acréscimos aos apoios normais.
Se nesta circunstância a Câmara Municipal não ajudar, que justificação encontrará no futuro para dar apoios financeiros a colectividades, cujo único fim, é a satisfação do ego de meia dúzia de indivíduos.
E, já agora, não será altura da Assembleia Municipal - para além de sugerir - exigir à Câmara Municipal que apoie a mudança do telhado do Lar da 3ª Idade, para melhoria das condições de funcionamento de uma casa que é de todos nós e para a qual desejamos o melhor?
Se houver um pingo de vergonha na cara dos responsáveis, ESTA OBRA NÃO FICA POR FAZER!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

62º Aniversário dos B. V. de PCT

Ontem, os Bombeiros Voluntários, comemoraram o 62º aniversário. O que é normal, pois, os anos passam e as datas são para se recordar e algumas para se comemorar. No entanto, comemorar o 62º aniversário é quase o mesmo que comemorar o 158º mês ou a 1.327ª semana. Isto é, é apenas uma data para lembrar.
O que é usual, é festejar-se o 10º, 25º, 50º, 75º ou 100º aniversários!
Parece-me, ainda, que dadas as dificuldades financeiras que o país e todas as instituições atravessam, gastar dinheiro num almoço neste momento, cai mal! Pior ainda porque as instalações andam em obras de ampliação e todos os dinheiros são poucos.
Há erros que nem a desculpa de oferecer um almoço ao Corpo Activo, convence. Louvamos os esforços de todos e, principalmente, daqueles que dão o corpo ao manifesto. No entanto, parece-me que esses, os verdadeiros heróis do dia a dia, veriam com bons olhos que o dinheiro gasto no almoço fosse melhor empregue.
Ontem, estiveram presentes no almoço do 62º aniversário, dois dos antigos directores que, sem vaidade e com muito trabalho, meteram ombros à tarefa de construir o actual quartel no final dos anos 70. Numa altura difícil, sem dinheiro e com muito poucos subsídios, meteram-se sem medo nesse empreendimento, e, com sucesso, foi possível inaugurá-lo em Junho de 1980, já lá vão 31 anos. Pois nenhum responsável foi capaz de lhes fazer uma breve referência e reconhecer, publicamente, que, graças ao esforço desinteressado e ao empenho daqueles dois antigos directores, Prof. António Silva e Sr. José Antunes de Barros - e de outros que memórias mais penalvenses não deixam esquecer - foi possível sair do barracão onde durante 31 anos tinham estado.
Já agora, e porque também me toca, a madrinha do Quartel do Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo, é a minha Mãe, quase com 95 anos e que, desde a inauguração até hoje, nunca foi lembrada ou convidada para qualquer festividade ou comemoração da instituição. E, acreditem, ela foi convidada para madrinha, não foi pelos seus lindos olhos. Aliás, não acredito que haja em Portugal, outra madrinha de qualquer outro Quartel de Bombeiros, mais idosa do que ela.
De vez em quando, fica bem aos responsáveis, descerem um pouco do seu pedestal e reconhecerem que, antes deles, outros já por lá passaram e que, foram eles que iniciaram ou deram continuidade ao Passado da instituição.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

10 de Junho-Dia de Portugal

EM 6 DE MARÇO DE 2009 APRESENTEI NA CÂMARA ESTA PROPOSTA QUE FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. NO ENTANTO, APESAR DE A MAIORIA PSD/CDS A TER APROVADO TAMBÉM, NUNCA INICIARAM QUALQUER CONTACTO COM QUEM QUER QUE SEJA, PARA QUE AS OSSADAS DOS PENALVENSES MORTOS NA GUERRA DO ULTRAMAR REGRESSEM ÀS SUAS TERRAS.
DEPOIS, DIZEM QUE SÃO PENALVENSES!
COMO, SE NEM AOS MORTOS CUMPREM AS SUAS PROMESSA? COMO, SE NEM OS SEUS MORTOS RESPEITAM?

PROPOSTA

Gabriel de Albuquerque Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta:
Durante a Guerra do Ultramar Português, morreram, nas ex-províncias de Angola, Guiné e Moçambique, milhares de portugueses, entre eles, 10 naturais do concelho de Penalva do Castelo. Independentemente das ideologias de cada um, ao tempo, aquela missão destinava-se a defender o território português além-fronteiras e era um desígnio nacional e patriótico.
Infelizmente, por motivos que não interessa agora discutir, nem todos os corpos dos nossos conterrâneos voltaram à terra que os viu nascer. Em grande parte dos casos, os locais onde foram sepultados mereceram o respeito dos seus antagonistas e dos povos, entretanto independentes, por acção do 25 de Abril.
Não devem, os vivos, esquecer os mortos e, muito menos, se isso for possível, deixar de lutar para que os seus corpos regressem para junto das suas famílias. A Liga do Combatentes, tem levado a efeito um trabalho merecedor da nossa admiração na identificação dos locais onde jazem os corpos dos combatentes e, tudo tem feito para que o seu regresso às origens se concretize.
Estive entre os milhares de mobilizados e cumpri o meu serviço militar em Angola. Sinto como é importante que os corpos dos nossos camaradas mortos possam voltar para terem um descanso digno entre os seus. Todos os mobilizados para a defesa dos ex-territórios ultramarinos portugueses e naturais do concelho de Penalva do Castelo partilharão desta vontade e saberão prestar a devida homenagem aos que fizeram o sacrifício supremo em nome da Pátria.
Assim, proponho que esta Câmara Municipal, indique um membro do Executivo ou da Assembleia Municipal, e, convide 4 cidadãos ex-combatentes para formar uma Comissão de Recuperação dos Corpos dos Naturais do Concelho de Penalva do Castelo, e que lhes forneça os meios para, em nome do Município e de todos os Penalvenses, encetar contactos com vista à identificação, recuperação e transladação, para os locais de onde são naturais, dos corpos que ainda estão nos territórios de Angola, Guiné e Moçambique.
Os nomes, naturalidade e locais onde estão enterrados todos os que morreram na defesa da Pátria naturais de Penalva do Castelo, são os seguintes:
ANTÓNIO DE FIGUEIREDO RODRIGUES, natural de Real, falecido na Guiné em 12-07-1969 e com sepultura em Quintela, Mangualde;
ANTÓNIO DOS SANTOS, natural de Pousadas, falecido na Guiné em 09-06-1967 e enterrado em Casal das Donas;
ANTÓNIO MARTINS LEMOS, natural dos Abogões, falecido em Angola, em 25-12-1963 e com sepultura em Germil;
AUGUSTO TORRES DA COSTA, natural de Penalva do Castelo, falecido em Moçambique, em 08-03-1971 e com sepultura em Penalva do Castelo;
FERNANDO DE ALMEIDA AMARAL, natural de Quintãs, falecido em Angola em 10-06-1967 e com sepultura no Talhão Militar do Cemitério de Luanda, Campa nº 305;
FRANCISCO ALBUQUERQUE RAIMUNDO LEMOS, natural de Aldeia das Posses, falecido em Angola em 03-06-1965 e com sepultura no Talhão Militar do Cemitério de Luanda, Campa nº 201;
FRANCISCO PAIS LOPES CUNHA, natural de Penalva do Castelo, falecido em Moçambique em 08-12-1974 e com sepultura em Penalva do Castelo;
JOSÉ ALBERTO AGUIAR, natural de Castelo de Penalva, falecido em Angola em 11-07-1969 e com sepultura em Castelo de Penalva;
MANUEL CABRAL RIBEIRO, natural de Pindo, falecido em Moçambique em 30-12-1965 e com sepultura em local desconhecido;
PEDRO DO CARMO AUGUSTO, natural de Sezures, falecido na Guiné em 25-11-1967 e com sepultura em Sezures
.
6 de Março de 2009
Gabriel Costa

PS: Por coincidência, depois de postar este artigo, li no Correio da Manhã de hoje que as ossadas do militar MANUEL CABRAL RIBEIRO, chegaram ontem a Pindo, graças à Liga dos Combatentes:
www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/familia-recebe-corpo-de-miltar




Esta fotografia é do local que me pareceu ser a campa n.º 201, no Talhão Militar do Cemitério de Luanda, Angola, e onde deveria estar o Penalvense FRANCISCO ALBUQUERQUE RAIMUNDO LEMOS. Não consegui identificar o local da Campa n.º 305, onde está o Penalvense FERNANDO DE ALMEIDA AMARAL, dado o abandono a que foi votado o Talhão Militar, pelas autoridades portuguesas.


Ler em: www.angola3441.blogspot.com "Onde está a dignidade do estado português"

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mas que habilidosos

Na página da Câmara Municipal -http://www.cm-penalvadocastelo.pt/- está colocado um inquérito que pretende saber a opinião dos munícipes sobre a importância dos novos arruamentos que ligam o Alto de Sangemil a Gôje e à Estrada da Ínsua, a chamada Circular à Vila, perguntando se acham útil aquele investimento. Tem 3 opcções; SIM, NÃO e SEM OPINIÃO.
Quando esta sondagem (?) foi lá colocada, de imediato se verificou que, por uma larguíssima maioria, o NÃO estava a ganhar. Ora, dias depois, as coisas inverteram-se e passou o SIM a liderar.
Normalmente, as votações refletem desde o início as tendências que se irão manter até ao fim. No entanto, a rapidez e a quantidade de respostas positivas levou-me a suspeitar que alguma coisa estaria errada e ali haveria marosca. E tinha razão. Explicando: estes inquéritos destinam-se a aferir, de uma forma não científica, a opinião dos cidadãos sobre um determinado sector da actividade camarária ou sobre a importância de determinados eventos ou realizações. Mas, para evitar que os resultados finais sejam enganadores e para haver alguma fiabilidade, é barrada a repetição dos votos vindos da mesma fonte. Isto é: se a resposta já foi dada por uma determinada pessoa, cuja identidade do seu correio electrónico é identificada pelo sistema, barra uma segunda resposta dessa origem, evitando, assim, o falseamento dos dados finais. Quero dizer que ninguém poderia votar 2 vezes. A batota que a Câmara fez, foi não impedir a repetição do voto e, se alguém quiser, pode votar 100 ou 200 vezes sem problema, desde que o faça em ocasiões diferentes. Experimente!
Assim se explica a forma como muito rapidamente se mudou o sentido do voto das pessoas e a Câmara garante que vai ter um resultado favorável no final do inquérito!

Já estou a imaginar que, perante as respostas negativas que eram uma larga maioria, havia alguém que todos os dias fazia andar o marcador a favor da Câmara. Habilidosos, hem!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma entrevista na SIC

Acabei de ver na SIC uma conversa entre a Júlia Pinheiro e o Presidente da Câmara de Penalva do Castelo, o Presidente da Junta de Pindo e mais 2 moradores daquela freguesia, visitados pelos assaltantes que, nos últimos meses, têem estado em actividades nocturnas criminosas por aquelas bandas. Ao telefone estiveram ainda outros 2 moradores e 1 tenente coronel da GNR. Lamenta-se de facto que haja quem não possa ter os seus bens com segurança e que, de uma vez por todas, não se apanhem os larápios e se coloquem atrás das grades. O tema era: os roubos e a vontade de criar milicias populares na Freguesia de Pindo. Temo, contudo, que tais entrevistas possam passar uma má imagem do concelho, sobretudo pela quantidade dos entrevistados (7) e pela presença dos Presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia. Creio que, se estivessem ausentes e apenas os lesados tivessem ido ao programa, o resultado seria o mesmo em termos de alerta e não se falaria tanto "numa terra onde há muitos roubos". A dimensão do problema e as preocupações que quiseram transmitir, vão para além da mera notícia e dá a impressão que envolvem toda a população. A ATRACÇÃO DAS CÂMARAS DE TELEVISÃO É ENORME E FATAL! Na minha opinião, funcionaram negativamente para o bom nome do Concelho. Uma nota positiva para o tenente-coronel Paulo Fernandes, da GNR, que, desvalorizando a quantidade e a qualidade dos crimes cometidos, soube, com serenidade, abordar o assunto. Quanto às milícias, parece-me uma má ideia, sobretudo porque a serem formadas, pretenderiam fazer justiça pelas próprias mãos e por serem completamente incontroláveis.

sábado, 5 de março de 2011

Um protesto oportuno!

Já nos habituámos a ter os espaços verdes da vila completamente abandonados. Lentamente, lá vão colocando umas florzitas aqui e ali, muito pela insistência e competência da jardineira da Cãmara que, parece-me, gosta mais de Penalva que o executivo camarário todo junto.
Depois, de vez em quando, somos surpreendidos com a perspicácia de alguns conterrãneos que não deixam escapar uma oportunidade para nos darem a conhecer coisas novas.
O Munícipe que me enviou esta fotografia, no Jardim em frente da Taberna (histórica) do Menicha, informa-nos que, para além de já terem desaparecido 3 árvores adultas, resolveram os moradores protestar de uma forma original:
PLANTARAM PROVISORIAMENTE UMAS PERNADAS DE MIMOSA E COLOCARAM UM LETREIRO QUE DIZ
"QUEREMOS A ÁRVORE. NÃO CIMENTO".
Tem graça, não ofende, e, sobretudo...têem carradas de razão!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vamos rir...destes mentirosos!

AGORA, PARA RIR, VÁ VER:


Diz esta notícia, de um ou uma "jornalista" funcionário/a da Cãmara, que andaram por cá, no dia 5 de Fevereiro, 2º dia da Feira do Queijo, CENTENAS DE TURISTAS que visitaram os nossos restaurantes.

CENTENAS????
O melhor é que ninguém os viu. Nem os ditos restaurantes!
CENTENAS????
Nem o melhor mentirosos diria melhor! Onde será que o/a "jornalista" aprendeu a mentir?

No entanto, na mesma notícia, a Cãmara esqueceu-se de mencionar que foi o 2.º dia da Feira do Queijo! Convinha não lembrar, não é? Depois daquele FIASCO, quem é que quer lembrar a "inovação"?

APAGAR A MEMÓRIA DAS PESSOAS ESTÁ A TORNAR-SE MODA!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Feira do Queijo: Um fracasso TOTAL!

Este ano, a Câmara Municipal quis inovar fazendo 2 dias de Feira do Queijo da Serra: sexta e sábado.

Saíu fiasco!

As coisas feitas em cima do joelho é o que dá. No segundo dia, no sábado, houve mais vendedores (eram 5 ou 6) do que compradores. Os pouquiissimos turistas que nos visitaram sentiram-se enganados e demonstraram a sua desilusão pelo pouco profissionalismo da organização.

Na minha opinião, a partir do momento em que se viu que tudo aquilo ía ser um fiasco, deveria ter-se acabado imediatamente com aquele ridículo de feira.

Saíram mal os vendedores, a Câmara municipal e, sobretudo, quem ficou mal visto foi o Concelho.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EXEMPLAR

A Rua do Cruzeiro, que liga a Rua 1º de Dezembro à Rotunda da do Lar da 3ª Idade, apesar de ter sido executada há mais de 5 anos, não foi ainda entregue oficialmente à Câmara Municipal, contrariando a Lei que obriga a uma entrega imediata no final - Recepção Provisória da Obra- e outra -Recepção Definitiva da Obra- passados 5 anos.
Na primeira, são identificados os erros que foram detectados pela Fiscalização de modo a serem de imediato corrigidos. A segunda, passados 5 anos, é feita para verificar se as obras se mantiveram com qualidade exigida e, se houver deficiências, é obrigação do empreiteiro proceder à sua correção antes de passar definitivamente para a posse da Cãmara.
Ora, como não há qualquer recepção feita e a obra é um erro de construção na quase totalidade -como aqui já referi e demonstrei por variadissimas vezes- vamos ter que aguentar com ela deste modo, porque corrigi-la agora, teria custos superiores ao da sua construção inicial.
Porquê mantém a Cãmara esta situação?
A resposta foi-me dada pelo Vice-Presidente e pela Vereadora:
- " A Câmara não recebe a obra porque está mal feita e o empreiteiro tem de vir corrigir os erros".
Parece anedota mas, infelizmente, não é!
Passado este tempo todo, como a obra não foi recebida e vistoriada pela Câmara Municipal, e está há mais de 6 anos aberta à utilização do público sem qualquer restrição, a responsabilidade do empreiteiro, acabou. Até porque já recebeu tudo o que tinha a receber e as cauções não cobrem o valor dos servciços a executar.
EXEMPLAR, não é?
Já agora, QUANDO É QUE OS MEMBROS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, QUESTIONAM A QUALIDADE DAS OBRAS EXECUTADAS NA VILA DE PENALVA?
NÃO ME PARECEM CEGOS. ALGUNS SABEM, DISCUTEM E CRITICAM MAS, DEPOIS CALAM-SE PORQUE NÃO QUEREM CHATISSES!
PARECEM-ME AUSENTES, E MUITAS VEZES, DADA A FALTA DE INTERESSE, CONIVENTES COM ESTA SITUAÇÃO.
PORQUE NÃO SE DEMITEM, JÁ QUE SABEM, COMENTAM E NÃO AGEM?

Custa a acreditar!

INEXPLICAVELMENTE, a Camara Municipal, está a fazer o trabalho do empreiteiro das obras da Rua 25 de Abril!

Tendo a empresa que executou (mal) as obras deixado a LAMEIRA atulhada de terra, pedras e restos de lancil, a Câmara, com a desculpa que havia muita calçada misturada com o entulho, resolveu apanhar, uma a uma, as pedrinhas e carregar as terras, fazendo o trabalho do empreiteiro a quem competia o serviço, que lhe foi pago!

Os custos desta recolha são muito superiores ao valor pedra recolhida e não passa de uma desculpa para limpar o que o empreiteiro deixou para trás!

Mais uma vez esta empresa é beneficiada sem que se encontre uma razão para tal!