terça-feira, 23 de março de 2010

O parque Infantil

O Parque Infantil que está a ser construído junto á Rua D. Manuel I tem qualidade e foi projectado com gosto sendo bem adaptado ao local. Os bancos em granito, as árvores que o rodeiam e os equipamentos montados permitem, já, antever um equipamento para o lazer das crianças, com muita utilização.
No entanto, não há bela sem senão!
Inexplicavelmente, o projectista esqueceu-se que em Penalva do Castelo também chove!
Não foi prevista qualquer sargeta para recolha das águas da chuva.
Por ocasião destas últimas chuvadas, verificou-se que, na zona mais baixa a água empoçou e, como o piso é impermeável, esta alagou parte da área onde as crianças brincam!
Esta situação vai ser de difícil reparação, dado que para isso, irá ser necessário destruir parte dos trabalhos executados.

Na minha opinião o erro tem três responsáveis:
O projectista que se esqueceu de prever no projecto uma forma de retirar as águas da chuva do local. A não ser, que, quisesse que estas escorressem naturalmente para o jardim que circunda o parque, o que não tem cabimento nem é tecnicamente adequado;
O empreiteiro que não teve pessoal competente para construir um piso desnivelado que permitisse às águas correrem para um ponto onde pudessem ser recolhidas;
A fiscalização, que não deu pelo defeito do projecto e pelo erro do empreiteiro!

Francamente: TANTA GENTE A ERRAR, É DEMAIS!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Para VER e VERIFICAR!

As coisas que nós podemos saber se consultar-mos a página da Câmara Municipal de Penalva do Castelo, na internet, deixam-nos espantados.
Para ver: "Fundamentação Económico-Financeira das Tarifas Municipais".
http://www.cm-penalvadocastelo.pt/pls/portal/docs/PAGE/GOV_CMPC/DOCS/RELATORIO_FUNDAMENTACAO_ECONOMICO_FINANCEIRA.PDF
De facto, não é necessário ser-se um perito em contabilidade para chegar-mos á conclusão que as extravagâncias das despesas com o funcionamento dos serviços são de molde a deixar qualquer um arrepiado.
Um exemplo:
o funcionamento das Piscinas Municipais cobertas, que têm ao seu serviço 10 (dez) funcionários, custa ao município, incluindo amortização das instalações (a 60 anos?) e dos equipamentos, qualquer coisa como cerca de 281.000,00 euros por ano! Cerca de 152.000,00 euros com pessoal e quase 33.00,00 euros em combustível para aquecer a água e o ambiente! Ora, as receitas, não cobrem nem uma sexta parte das despesas !
Em números redondos, o funcionamento das Piscinas Municipais custa-nos quase 150,00 euros (30 contos) por hora!
No resto do documento, que esteve á discussão pública (mas que ninguém consegue saber quando foi iniciada e quando terminou) há um manancial de informação sobre os custos do funcionamento dos serviços municipais e, o que lá vemos, é aterrador!
Vejam: os custos de funcionamento do mercado, da feira, dos serviços de água e saneamento, etc.
Depois, também em discussão pública, está a "Avaliação Estratégica da Revisão do Plano Municipal de Penalva do Castelo".
http://www.cm-penalvadocastelo.pt/pls/portal/docs/PAGE/GOV_CMPC/DOCS/011PA-1-AMB-REL-01.PDF
Um estudo elaborado com base em estatísticas oficiais e informações dos serviços, algumas delas bastante antigas e sem comparação com os parâmetros actuais: nalguns itens, demonstra um enorme desconhecimento da realidade e informações erradas que levam a conclusões também erradas, etc.
Por exemplo: dos 290.000 m3 de água tratada, apenas são vendidos 207.000 m3 de água tratada. O restante, 1/3, perde-se! (dados do documento anterior, Fundamentação Económico- Financeira, "Tabela 8 – Caudal Captado e Caudal Tratado no concelho de Penalva do Castelo").
Neste estudo, estes valores são alterados para 440.000 m3 em 2006. O pior, é quem 2001, já se captavam 801.000 m3!
Afinal onde está a verdade da informação?
Ou será que se consome menos água?
Ou será que ainda não foram colocados os contadores ás dezenas de habitações já identificadas, que têm água em casa, mas não pagam por ainda não teremm contador?
Enfim, um documento com anos de trabalho e que, na presente forma, induz em erro quem lê e quem propõe conclusões sobre o concelho.
Curiosamente, também não são referidas as datas do início do final da Discissão Pública.
Mas, para melhor apreciação, não há nada como passar por lá os olhos e ver!