Ontem, tive de ir ao Lar da 3ª Idade e, por mero acaso, encontrei o Provedor da Misericórdia, que por amabilidade, me foi mostrar as obras que ali decorrem. Tinha a ideia que eram meras obras de beneficiação e modernização das instalações - que, já antes destes trabalhos, eram muito boas.
Na verdade, as obras, que são de vulto, para além da ampliação e modernização necessárias, têm também, uma qualidade muito alta e, sobretudo, ao nível do conforto e da segurança dos idosos, creio que serão exemplar. Estes trabalhos melhorarão as condições de trabalho e assistência aos utentes.
Mas, não há bela sem senão!
Ao nível das coberturas, o que está previsto para o edifício antigo, é apenas uma limpeza e substituição das telhas partidas, que, apesar de terem apenas cerca de 20 nos, já se encontram bastante danificadas. Ora, o ideal, era que - uma vez que se está a mexer em tudo - o telhado fosse substituído, em toda a área do edifício existente, e, colocar uma cobertura melhorada ao nível térmico, idêntica à que foi aplicada na zona da ampliação. Desta forma, e dado que a nova cobertura é em chapa de zinco puro, assente sobre um painel de roofmate com 8 centímetros, teríamos muitas décadas sem ser necessário haver obras no telhado, para além do enorme benefícios em termos térmicos, que ajudariam a poupar muito dinheiro, que hoje é gasto no aquecimento e no arrefecimento do ambiente. Melhoraria a temperatura ambiente, protegendo o interior dos excessos e proporcionaria melhores condições de habitabilidade aos idosos.
No decorrer da conversa, o sr. Ferreira da Silva informou-me que tal mudança representaria um encargo de cerca de 60.000 euros, dada a extensão das coberturas a substituir, e que a Misericórdia, não tem possibilidades financeiras de se meter nesta obra. De facto, dada a necessidade de adequar as instalações à nova legislação - e ao facto de haver muitas obras a mais por se estar a requalificar um espaço antigo - o orçamento inicial foi já há muito ultrapassado.
Agora, vamos lá pensar como Penalvenses:
Será que não é altura de se pedir, a quem pode, mais um apoio?
Claro que é! A Câmara Municipal, que sempre arranja dinheiro para festas e festinhas, não poderá - mesmo que seja metade este ano e metade para o ano que vem - comparticipar este melhoramento?
Sabemos que está a comparticipar com 10% do valor das obras. Mas não poderá arranjar um apoio extraordinário dadas as circunstancias? Na verdade, outras instituições relevantes, mas com menos peso na criação de postos de trabalho e menos peso social, têm beneficiado de acréscimos aos apoios normais.
Na verdade, as obras, que são de vulto, para além da ampliação e modernização necessárias, têm também, uma qualidade muito alta e, sobretudo, ao nível do conforto e da segurança dos idosos, creio que serão exemplar. Estes trabalhos melhorarão as condições de trabalho e assistência aos utentes.
Mas, não há bela sem senão!
Ao nível das coberturas, o que está previsto para o edifício antigo, é apenas uma limpeza e substituição das telhas partidas, que, apesar de terem apenas cerca de 20 nos, já se encontram bastante danificadas. Ora, o ideal, era que - uma vez que se está a mexer em tudo - o telhado fosse substituído, em toda a área do edifício existente, e, colocar uma cobertura melhorada ao nível térmico, idêntica à que foi aplicada na zona da ampliação. Desta forma, e dado que a nova cobertura é em chapa de zinco puro, assente sobre um painel de roofmate com 8 centímetros, teríamos muitas décadas sem ser necessário haver obras no telhado, para além do enorme benefícios em termos térmicos, que ajudariam a poupar muito dinheiro, que hoje é gasto no aquecimento e no arrefecimento do ambiente. Melhoraria a temperatura ambiente, protegendo o interior dos excessos e proporcionaria melhores condições de habitabilidade aos idosos.
No decorrer da conversa, o sr. Ferreira da Silva informou-me que tal mudança representaria um encargo de cerca de 60.000 euros, dada a extensão das coberturas a substituir, e que a Misericórdia, não tem possibilidades financeiras de se meter nesta obra. De facto, dada a necessidade de adequar as instalações à nova legislação - e ao facto de haver muitas obras a mais por se estar a requalificar um espaço antigo - o orçamento inicial foi já há muito ultrapassado.
Agora, vamos lá pensar como Penalvenses:
Será que não é altura de se pedir, a quem pode, mais um apoio?
Claro que é! A Câmara Municipal, que sempre arranja dinheiro para festas e festinhas, não poderá - mesmo que seja metade este ano e metade para o ano que vem - comparticipar este melhoramento?
Sabemos que está a comparticipar com 10% do valor das obras. Mas não poderá arranjar um apoio extraordinário dadas as circunstancias? Na verdade, outras instituições relevantes, mas com menos peso na criação de postos de trabalho e menos peso social, têm beneficiado de acréscimos aos apoios normais.
Se nesta circunstância a Câmara Municipal não ajudar, que justificação encontrará no futuro para dar apoios financeiros a colectividades, cujo único fim, é a satisfação do ego de meia dúzia de indivíduos.
E, já agora, não será altura da Assembleia Municipal - para além de sugerir - exigir à Câmara Municipal que apoie a mudança do telhado do Lar da 3ª Idade, para melhoria das condições de funcionamento de uma casa que é de todos nós e para a qual desejamos o melhor?
Se houver um pingo de vergonha na cara dos responsáveis, ESTA OBRA NÃO FICA POR FAZER!
E, já agora, não será altura da Assembleia Municipal - para além de sugerir - exigir à Câmara Municipal que apoie a mudança do telhado do Lar da 3ª Idade, para melhoria das condições de funcionamento de uma casa que é de todos nós e para a qual desejamos o melhor?
Se houver um pingo de vergonha na cara dos responsáveis, ESTA OBRA NÃO FICA POR FAZER!