quarta-feira, 30 de junho de 2010

QUE MAU AMBIENTE NÓS TEMOS

Um dia destes, por aviso de um morador de Gôje, fui dar uma volta até à Estação de Tratamento de Esgotos.
Coitados dos moradores de Gôje, fartos do cheiro a porcaria, têm padecido sem que ninguém os ouça e lhes dê cura aos narizes afectados por odores nauseabundos.
Pois não é que há meses que a Câmara de Penalva está sem tratar os esgotos e os envia, tal e qual como os recebe, para o Rio Dão?
Este problema, da responsabilidade do Vereador do Pelouro do Ambiente da Cãmara, não merece mais atenção?
A Câmara tem o direito de poluir um Rio que dá de Beber a 300.000 pessoas?
Já não basta recebermos a porcaria da Estação de Tratamento de Rio de Moinhos, no Rio Côja, junto à Sr.ª de Lurdes, tendo esta situação anos de duração sem que ninguém ponha cobro ao desmando da Câmara do Sátão?
A água que bebemos na vila vem do Rio Côja e pelas captações, passam estes esgotos. SABIAM!!!

O QUE SE PASSA COM ESTAS OBRAS????

Uma novidade que não posso deixar de transmitir aos Penalvenses que ainda se preocupam com o que se vai passando nesta terra e com as tropelias e outras aberraçãos que, paulatinamente, nos vão estragando a vila:
A RUA DO CRUZEIRO, QUE LIGA A RUA 1º DE DEZEMBRO Á ROTUNDA JUNTO AO LAR DA 3º IDADE, NÃO TEM NEM AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIO NEM AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVO APESAR DE JÁ TER PASSADO O PRAZO LEGAL.
Isto quer dizer, na prática, que a Câmara assumiu definitivamente estas obras e que tudo está bem, desresponsabilizando o empreiteiro (o mesmo que anda para acabar a Rua D. Manuel I há anos) dos erros e da má construção, que é por demais evidente.
O projecto foi feito ás 3 pancadas e não cumpre a Lei das Acessibilidades, no que diz respeito á mobilidade dos deficientes.
Ora, o facto, é que não está nada bem:
O PAVIMENTO ESTÁ COM CEDÊNCIAS DEVIDO Á MÁ COMPACTAÇÃO E Á FALTA DE MATERIAL DE BASE;
A CALÇADA ESTÁ TODA EMPENADA E ASSENTE EM AREIA DE FRACA QUALIDADE;
HÁ MUITOS LANCIS E GUIAS DIVISÓRIAS DOS ESTACIONAMENTOS PARTIDAS PORQUE A VIGA DE FUNDAÇÃO PARA O SEU SUPORTE NÃO TEM AS MEDIADS DO PROJECTO E CEDE COM O PESO DAS VIATURAS -no entanto tudo foi pago como se estivesse bem feito;
A LARGURA DOS PASSEIOS NÃO CUMPRE A LEI, POIS, DE UM DOS LADOS, SÉ DEMASIADO ESTREITO E DEVERIA TER, NO MÍNIMO, 1 METRO E 60 CENTÍMETROS DE LARGURA;
AS VALAS FORAM MAL COMPACTADAS E O TERRENO CEDEU DEIXANDO O PISO IRREGULAR.
ETC, ETC.
Ora passados estes anos todos desde a sua construção, apenas sofreu na semana passada uma reparação mas todas as outras deficiências não foram corrigidas.
Também os arruamentos feitos na Avenida Castendo e nos espaços envolventes à Camara, à Biblioteca, à GNR, à Banda e ao Centro de Saúde, ainda não foram recebidos definitivamente apesar de já ter passado o prazo legal em Janeiro deste ano. Estes arruamentos enfermam dos mesmos males da Rua do Cruzeiro e não foram, até agora, objecto de qualquer rectificação por parte da empresa construtora. O empreiteiro é o mesmo da Rua do Cruzeiro. Na verdade, as reparação efectuadas por causa da cedência dos terrenos das valas junto à GNR, foram executados por pessoal da Câmara. PORQUÊ????

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Desleixo

Há anos que este banco está assim. O Largo da Misericórdia merece mais do que ser um parque de estacionamento. É uma pobre Sala de Visitas da nossa terra.
Perdem o tempo atrás da trilogia de excelência produtiva!

Um grande MILAGRE!



Hoje, na Rua do Cruzeiro, deu-se o milagre da multiplicação das pedras da calçada!


O empreiteiro mandou rectificar (só) a calçada que tinha abatido porque as valas das águas e dos esgotos não foram compactadas. O caso já era gritante já fazia parte do anedotário de Penalva. Ora, aproveitou os calceteiros que andam na Rua 25 de Abril para reparar aquele defeito. Mas, o mais espantoso, foi o facto de terem sobrado umas dezenas de pedras da calçada.


Conclusão: ou estas pedras estavam a mais(o que ninguém acredita!) ou os calceteiros fizeram mal o trabalho ( o que é o mais natural!).


OU ENTÃO, NESTA TERRA ESQUECIDA DE DEUS, DEU-SE O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DAS PEDRAS.