quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Como pode ser?

Hoje, pela manhã, desloquei-me ao novo Centro de Saúde para obter uma informação que necessitava. Como o técnico que me poderia informar tem o seu gabinete de trabalho no andar superior, subi as escadas de acesso ao 1º andar.
Para meu espanto, vi um doente, já idoso e acompanhado com a esposa, que se arrastava pelo corredor com manifesta dificuldade em se locomover. Em determinada altura, tive mesmo que o amparar pois a falta de forças e a dor acometeram-no repentinamente.
Este doente teve que subir a mesma escadaria que eu subira, em condições muito difíceis, e, segundo me disse a esposa, subira-as debaixo de dores violentas.
Ora bem: o Centro de Saúde é novo e está dotado de um elevador que se encontra, inexplicavelmente, desactivado. No andar superior do edifício estão a ser utilizadas algumas salas para tratamentos específicos.
Como é possível que, passados alguns meses da entrada em funcionamento, esta situação ainda se mantenha.
Quando desci solicitei o Livro de Reclamações onde pretendia deixar bem patente a minha indignação pela inutilidade do elevador e pela absoluta falta de consideração pelos doentes, em especial, pelos mais idosos.
Atenciosamente, fui informado que a questão do elevador está a ser já tratada, após várias solicitações e reclamações dos responsáveis do Centro de Saúde e que esperam, para breve, a normalização da aberrante situação. Com esta informação, prescindi de reclamar, de momento, mas não posso deixar de manifestar a minha estranheza pelo atraso no funcionamento do elevador.
Aproveito para apenas para fazer um pequeno reparo: não haveria alguém que tivesso ajudado aquele idoso a subir as escadas? Não seria útil uma cadeira de rodas de serviço no 1º piso, pelo menos enquanto não colocam em funcionamento o elevador?
Desta 1ª visita, agradou-me a forma delicada e profissional como fui esclarecido.

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